JOAQUIM MARQUES

 

 

Joaquim Marques

 

 

 

GLORIFICAÇÃO DO AMOR

©Joaquim Marques

 

  Se a combustão por dois corpos produzida

Nos fornece labaredas e luz em profusão…

Vivamos em conformidade com a vida

E sintamos o calor que há numa paixão!

 

Quando olho o céu, te vejo numa estrela.

Ao olhar o chão, te revejo num jardim…

De entre tantas flores, és a mais bela,

Porque nasceste e cresceste, só pra mim!

 

Continuemos a viver nossa paixão!…

Deixemos que o mundo fale a esmo…

Tratando nosso amor de simples utopia!

 

 Continuo a fazer dele minha devoção…

E, mesmo que digam ser pura fantasia,

Nosso amor terá um dia, a glorificação!…

 *

Portugal

24-10-2007

 

 

 

SABER  ESPERAR

©Joaquim Marques

 

  Carrego em mim uma viva esperança

Que suporta a razão deste meu sonhar!

Faço minha oração, esta lembrança…

De que um dia nos iremos encontrar!

 

Com vontade intrépida de gigante…

Seguirei em frente sem desanimar!

Em busca do abraço aconchegante

Que tanto me deseja acalentar!…

 

Em minh’alma está presa a saudade!

De outra alma por mim idolatrada…

Que, de igual modo, vive esperançada!…

 

É nesta certeza do tanto te amar…

Que suporto o peso do saber esperar

Que é afinal, a razão do meu sonhar!…

   *

 Portugal

2008

 

 

 

  ALMA  ADOTADA

©Joaquim Marques

 

  Tens nessa tua fronte ó alma pura 

Um estigma indelével da solidão…

 Mas teu rosto revela tanta candura

Que desvanece a realidade da razão!

 

 Dentro de ti existe um manancial

De amor, que teu coração pranteia

Por quem ao conceber teu ideal…

Comunga contigo a mesma ideia!

 

 Fruis o colorido das flores campestres

Logras a frescura do orvalho matinal

Conténs o perfume dum lindo roseiral!

 

 Nunca te sintas só, alma imaculada…

Pois sempre beberei do teu manancial

De amor!   Por mim, foste adotada!…

   *

Portugal

Junho 2008

 

 

TORRE DE BELÉM

©Joaquim Marques

 

  Num ilheu ribeirinho, junto ao Tejo

Com esse teu ar altivo, és rainha…

Torre de Belém – te chamam – assim te vejo;
És marco eterno desta Pátria minha!

 

Tua muralha avança rio adentro

Sua água, te beija suavemente;

És um augusto e belo monumento

Do meu país, Fortaleza de São Vicente!

 

Escrínio que o Sol e o Tejo velam
Eles te poalham com ouro sobre azul…
Num matizado que te dá mais nobreza!


 Foste, outrora, baluarte da capital.
Hoje, és flor… És pérola… És pingente… 
És joia querida, deste meu Portugal!

 

 Dez.º – 2008

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